quinta-feira, 1 de outubro de 2009

[ É isso aí ] Cadê você, cadê você?

Não há referência a torcida do Botafogo, que assim como eu e os botafoguenses que conheço, ultimamente tem mais é que ficar em casa mesmo, se refere a mais um discurso do presidente.
Foi no início do ano mas não esqueci até hoje e resolvi postar aqui.



. notícia da globo.com em 30/01/09

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez críticas nesta quinta-feira (29) aos países ricos e a órgãos econômicos como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. Lula lembrou que nas crises anteriores os países ricos e estes organismos obrigavam os países em desenvolvimento a aceitar cortes de gastos e redução de investimentos. Lula participa do Fórum Social Mundial, em Belém, junto com presidentes de quatro países da América do Sul.

“Parecia que eles eram infalíveis e nós éramos incompetentes. Está provado que Deus escreve certo por linhas tortas. A crise não é nossa. É deles. A crise não nasceu por causa do socialismo bolivariano do Hugo Chavez. Não nasceu das brigas do Evo Morales. A crise nasceu porque durante os anos 80 e 90, ao estabelecerem a lógica do consenso de Washington, eles venderam a lógica de que o Estado não prestava pra nada e que o ‘deus mercado’ ia desenvolver o país e fazer justiça social. Esse 'deus mercado quebrou por falta de controle, por causa da especulação”, disse Lula.

O presidente foi irônico ao se referir ao FMI dizendo que o órgão deveria mostrar aos países desenvolvidos como resolver a crise financeira internacional.

“Espero que o FMI diga ao querido Barack Obama como tem de consertar a economia. Diga à Alemanha como tem de resolver, ao Nicolas Sarkozy, ao Sílvio Berlusconi como vão cuidar das crises que eles criaram”, afirmou o presidente. Lula lembrou ainda que agora os estados estão sendo chamados pelo mercado para resolver a crise econômica. “ A qual deus eles pediram socorro? Ao estado. O estado que não prestava está colocando bilhões de dólares, bilhões de euros para tentar recuperar a economia. Trilhões de dólares desapareceram e os banqueiros que davam palpite, que mediam o risco dos nossos países, diziam se a gente estava bem ou mal, fecharam a boca porque quebraram por pura especulação”.

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Algumas analogias são bizarras e desnecessárias mas sem elas talvez os discursos de Lula perderiam um pouco da personalidade.
Ele é o cara II.

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