Tema: O desafio de se conviver com as diferenças
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Promessa do futuro
Cerca de 6,5 bilhões de pessoas vivem no planeta Terra. Conciliar as diferenças da criação de cada uma delas é um desafio que ganhou nos últimos anos um aliado, a globalização. Conflitos gerados por preconceitos ainda são frequentes mas o progresso na aceitação das diferenças pode ser visto em fatos atuais.
Ao encurtar as distâncias geográficas, a globalização também estreita a relação entre países de culturas diversas. Por interesses comerciais ou para evitar estragos irreparáveis provocados por guerras, certos dogmas de intolerância não se sustentam mais.
Não só os Estados Unidos, mas também o mundo ganhou quando a mesma sociedade que admitiu a criação da Ku Klux Klan, movimento racista que apóia uma supremacia dos brancos, no mês de Novembro foi às urnas para escolher como presidente Barack Obama, um negro. Votaram também, em alguns estados, a favor da legalização do casamento gay.
O Brasil é um exemplo de país onde não tem como uma maioria sustentar preconceitos. A população brasileira é caracterizada pela miscigenação entre europeus e africanos. Além disso, é marcada por diferenças alarmantes entre as classes sociais. Se não houvesse aceitação das diferenças o país seria palco de diversas guerras civis.
Conviver com as diferenças é um desafio lançado a partir do nascimento de cada ser humano. Começa na convivência com os familiares e na educação dada ao longo da criação de cada um. A juventude do mundo globalizado é mais tolerante e aberta a mudanças. Esses jovens serão os adultos no futuro. Serão portanto a promessa de um mundo senão unido mas pelo menos um pouco mais fraterno.
