O último foi sobre odiar e do lado do ódio vem sempre o amor. Não do lado, MUITO A FRENTE vem o amor. O amor sobrepõem o ódio. Definido também por: ter afeição, ternura por, querer bem; apreciar muito, estimar, gostar, o AMAR é o mais forte. E eu não só aprecio, ou estimo, ou simplesmente gosto... eu AMO tudo a seguir:
-AMOOOOOOO a minha família. O meu pai com seu caráter e humor, minha mãe com sua paciência sublime e seu carinho, meu irmão e seu jeito bipolar de ser, minha irmã e sua meiguice única.
- AMOOOOOOOOOO o nosso lar. A moradia nunca interessou muito.
-AMooooo perturbar a minha irmã
-Amoo "discutir"aos berros com meu pai e ele se dar por vencido
-Amo a comida da minha mãe
-Amoooo nossos Reveillons
-AMooooooooooooo nossas viagens sagradas de Janeiro.
-Amo nossos almoços nos domingos, ou em qualquer que seja o dia da semana
- Amo falar com eles ao telefone quando estou longe
-Amo namorar há mil anos e saber EXATAMENTE o que é cumplicidade e confiança.
-Amo o fato de amar com todo o meu coração só uma pessoa, o meu tchu.
-AMOOOO a pele e o cheiro dele.
-Amo a carinha e o jeito tranquilo de ser da minha cachorra.
-Amo o meu Deus e todos os ensinamentos e lições cristãs
-amo a paz de espírito proporcionada por Ele.
-AMO céu estrelado de me tirar o fôlego.
-AMOOOOOOOOOO a lua e o fato dela estar em milhares de lugares ao mesmo tempo, com a sua beleza única.
- Amo as minhas festas de aniversário
-Amo praticar esportes.
- Amo futebol e consequentemente o BOTAFOGO e o que ele me faz sentir quando assisto aos jogos.
-Amo ir a praia e ficar bronzeada.
-AMOOOOOOOO comer. Amo TODAS as carnes, comida japonesa, m&m's de peanut butter, cookies, brownies, Reese's, Lindt principalmente Wafer, Côte d'Ór, churrascarias, crepe de presunto e catupiry, camarão, CATUPIRY, massa de borda recheada do Pizza Hut, Crunch, Passatempo recheado, Pringles, Brigadeiro lógico, Palha italiana, cocada da minha mãe, pasta de atum, pão de queijo,Burger King, Mc Donalds, Carl's Jr., ovo de Páscoa Bis preto, Kinder Bueno, tacos da Kathie sem chili, feijão preto da minha mãe, strogonoff de carne com arroz feijão purê e batata frita!, bife e batata frita, Ceasar Salad e o pão preto do Outback, sobremesas do Fridays, Haagen Dazs de Dulce de Leche ou Macadâmia, comida Argentina, Founde de carne e queijo do Hansl, açaííí com morango e muita granola.
-AMOOO beber. ( pra não morrer entalada neh, depois de tanta comida ahah) TUDO BEM GELADO, mais gelo do que qualquer outra coisa: água, COCA COLA, suco de uva, vitamina de morango ao leite, o cremoso do meu pai hauhahu ( suco de açucar e um pouco de laranja ahuahuhau), mate caseiro ou do Rei do mate, Red Bull, Caipivodca de kiwi, Greey Goose, Itaipava, Chopp Brahma, Black ou Red Label com Red Bull, Malibu e suco de abacaxi, Blue Lagoon, Sex on the beach, Chandon, Absolut de Vanilla e Raspberry.
-Amo ficar o dia inteirinho na cama só pensando na vida, sem nenhum compromisso
-Amooooo a minha colcha e meu travesseiro
-Amo dormir com a colcha até a cabeça e o ar ligado no máximo
-Amo varar noites conversando sobre tudo com qualquer pessoa
-Amo agradar quem eu amo
-AMO comprar presentes para quem eu amo
-AMO as particularidades de cada amizade
-AMOOOO fazer os outros rirem, e amo rir com os outros, e dos outros.
-AMO rir de doer os quadrados hahah, gargalhar bem alto.
- AMOOOOOOOOOOOOOO viajar. Nem que seja só o final de semana.
-AMO aeroporto.
-AMO fazer novas amizades o que pra mim é como se conhecesse um novo mundo.
-AMO conhecer cada vez mais as velhas amizades, relembrar o passado e dividir as novas experiências.
-Amo receber uma mensagem carinhosa de surpresa.
- amo qualquer coisa que me surpreenda.
- amo tirar foto e mais ainda filmar momentos
- amo rosinha, azulzinho e branco
- AMO o meu ipod e como ele me transporta desse mundo para o que eu quiser.
-Amo música e como muitas delas falam por mim.
-Amo cantar!!!!!!! Afinada, desafinada, baixinho, aos berros.
-Amo dançar, me acabar dançando.
-Amo quando não tem trabalho e eu pensava que tinha
-Amo cafuné ou que simplesmente mexam no meu cabelo.
- AMO massagem mais ainda achar algu'm que goste de fazer haha
-Amo dirigir cantandooo
-Amo vestir uma roupa e ela cair bem.
-Amo ouvir pessoas que cantam muito bem.
-Amo ter dinheiro pra pagar algo pra alguém sem me preocupar em reaver o dinheiro.
-Amo ficar deitada na cama, abrir o lap top e pronto, o mundo nas minhas mãos , quer dizer na minha barriga!!
-Amo cantores que tem uma voz que classifico como gostosinha de ouvir haha
-Amo quando mesmo sem pentear, o cabelo está ready to go aha
-AMOOOOOOO dormir de conchinha
- AMo aprender. Novas línguas principalmente.
-Amo pessoas alto astral
-AMOOOOO abraçar mil vezes mais do que dar dois beijinhos.
-Amo o humor sarcástico e cheio de ironias. Amo mais ainda aqueles que tem o timing pra usá-lo na hora certa, na medida.
-AMO quem entende minhas palhaçadas, minhas implicâncias e meu jeito direto de ser e não se ofende simplesmente por saber que é o meu jeito
-Amo o fato de não querer ser outra pessoa e nem querer ter outra vida.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Odeio odiar
Ainda tentarei passar uma semana inteirinha sem falar que eu "odeeeeeeio" algo.
Essa palavra que tem como sinônimos: ter ódio a; detestar; aborrecer; sentir repugnância por ; abominar, é conjugada nas situações mais aleatórias. Ela carrega muita coisa negativa, um rancor, uma raiva, mas eu simplesmente não consigo não usá-la. Talvez por não ser uma das mais pacientes do mundo. Na verdade seria melhor definir como uma das mais impacientes do mundo. Enfim, vou escrever o aqui o que eu odeio pra um dia descobrir se o meu ódio reside em pontos em comum com de outras pessoas dentro das consideradas mais pacientes.
-ODEEEEEEEEEEEIO gente que se acha.
primeiro da lista pro resto da minha vida. Pseudo-meliantes e patricinhas ( ambos não tem NADA na cabeça, só pesam no poder dos músculos, da aparência e do dinheiro ) e Romários da vida. Pelo menos o Romário pode se achar mas tem uns que fizeram 1000 gols também, só que CONTRA e ainda agem como se fossem o Pelé. Quem se acha, mesmo podendo se achar superior, pra mim, perde TODO o mérito. To-di-nho. A Gisele Bündchen é o exemplo daquela que tem TUDO pra se achar, e por todas as entrevistas que vi com ela, é a mais comum do mundo.
E quer saber, isso sim que me faz admirar uma pessoa de feitos ou traços admiráveis. O fato de poder se achar mas optar pela HUMILDADE. Não resisto aos famosos humildes ou não famosos de grandes feitos ou traços. Com valores. Esses me tem na mão.
-ODEIO falsidade, mas graças a Deus a minha inteligência interpessoal já me faz detectar as cobrinhas no primeiro contato então não me surpreendem.
- ODEEEEEEEEEEEEIO cu doce ( não achei melhor expressão que essa). Porra esse aqui bate recorde. Junte todos os significados de odiar para entender melhor. Gente que primeiro tem que dizer que não pra se insistirmos dizer que sim me irrita PROFUNDAMENTE. Não, não perco meu tempo com gente assim. Falou não então eu falo "azar o seu, tchau"... e o fogo é ainda ouvir.. "ai como você é grossa."
-ODEIO mesquinharia. Dinheiro é papel e isso não significa que quem tem deve ostentar, mas se recusar a pagar alguns CENTAVOS a mais num restaurante ao dividir uma conta entre amigos é deplorável.
-odeio claridade direto nos olhos ( tenho fotofobia e não enxergo NADA quando isso acontece)
-odeio esperar mas não consigo fazer com que os outros não me esperem, estou sempre atrasada
-odeio estar sempre atrasada e fazer os outros esperarem
-odeio ter que repetir mais de uma vez o que eu falei
- odeio quando as pessoas repetem mil vezes a mesma coisa quando eu já entendi na primeira ( minha mãe ainda não entendeu isso)
-odeio acordar cedo mas odeio quando acordo muito tarde.
-odeio sentir muito calor ou muito frio.
-odeio gente depressiva sem motivos reais. Bad hair day, estar gorda e não ter roupa não são motivos reais. Não são os fatos, mas como vc lida com os fatos.
- odeio gente COMUM, que "vai levando a vida" sem nenhum objetivo, sonhos ou projetos.Pessoas que seguem padrões.
- odeio quando se metem em alguma decisão minha, quando eu não tenha perguntado a opinião.
-odeio não poder escolher a música quando ando de carona, principalmente se o motorista for meu irmão que só ouve rock que me da cor de cabeça
-odeio ficar sem dinheiro
- ODEEEEEEEEIO ter que pedir dinheiro pros meus pais.
-odeio ter que pedir qualquer coisa a alguém. Prefiro sempre insinuar até que a pessoa então se ofereça.
-ODEEEEEIO engarrafamento, ainda mais o trajeto Lagoa-Barra as 7 da noite.
-ODEIO quem pede desculpas e volta a errar NA MESMA COISA. Porra, desculpa é uma vez e OLHE LÁ.
-Odeio quando o 'te amo" é usado para simplificar.
O número de palavras ECONOMIZADAS é de dar inveja ao maior dos capitalistas. Custa escrever ou falar ou demonstrar o porquê que você ama, ou o que te faz amar!?
- ODEIO TELEVISÃO. Justamente por ser uma das pessoas mais impacientes do mundo. Propaganda no clímax de um filme então me dá vontade de ir até a emissora quebrar tudo.
-odeio falar pros outros que eu to na TPM e eles ignorarem COMPLETAMENTE, e fazem questão de me irritar mais ainda e no final se emputecerem comigo e mandarem "...E dane-se que vc está de TPM, isso não justifica suas grosserias"
-odeio quando entram no meu quarto e não fecham a porta quando saem
-odeio peito de frango grelhado e todas as comidas light e sem gosto.
-odeio beber e ir pra casa depois.
-odeio quando não me atendem quando ligo, embora eu não atenda quase nunca quando me ligam, não ouço NUNCA.
-odeio colégio e todas aquelas matérias ridículas que nos obrigam a cursar por causa do vestibular. Depois de ter entrado na faculdade então esse ódio aumentou MIL VEZES. Nada é igual, pelo menos no curso que eu escolhi.
- odeio franceses. Não todos, mas a porcentagem dos que eu gostei é esmagada pela dos que eu não fui com a cara, ne com o cheiro.
-odeio esquecer, datas, objetos, o que eu ia falar.
-odeio a fila de banco, principalmente do Banco do Brasil. Aquilo é a maior falta de respeito do UNIVERSO. Eles partem do pressuposto de que ninguém tem VIDA, e mais o que fazer.
- odeio pessoas que falam que vão fazer e não fazem, que vão aparecer e não aparecem, que falam da boca pra fora.
- odeio correr atrás dos amigos e não sentir a reciprocidade esperada, odeio ainda mais quando cada um segue a sua vida, quando nos reencontramos me proete que não vão sumir de novo... e. puff... nem um mísero scrap.
-odeio mulher oferecida, mesquinha, fútil, fofoqueira, piranha, que não merece nem o amor da mãe
- odeio aqueles teimosos que se acham os donos da verdade e não admitem POR NADA nesse mundo que estão errados.
-odeio ver alguém triste e não conseguir arrancar nenhum sorriso, ou então não saber o que dizer pra confortá-la.
-odeio não saber do futuro e portanto me preocupar 24 hrs com o que pode vir a acontecer com as pessoas que eu amo.
-odeio barbeiragem, tipo não ligarem a seta ou se ligarem, ligarem pra um lado e ir pro outro, e gente lerda no trânsito.
-Odeeeeeeio a violência no Rio de Janeiro que me faz suspirar de pena.
- odeio quem fala mal do Brasil ou do Rio de Janeiro no entanto.
- odeio que a maioridade dos Estados Unidos seja 21, e por isso eu tenha deixado de fazer muitas coisas quando morei lá. Ou ter que ter feito escondido muitas coisas haha, dava trabalhooo!
-odeio gente gorda preguiçosa e relaxada resmungando sobre o físico. Eles não entendem
que, fora os que são obesos pq tem problema de saúde, eles só estão assim porque QUEREM.
- odeio ter ataque de alergia e ficar completamente dopada e não conseguir nem abrir os olhos
-odeio o capitalismo e seu consumismo exagerado e a falta de valores humanos estimulado por ele.
-odeio LERDEZA. GENTE LENTA que demora a entender as coisas, ou que fala devagar, ou demora a responder no Msn, Internet lenta entãooooo ohhh NEM SE FALA.
Por fim...
-ODEEEEEEEEEEEIO mais do que tudo ACIMA, ODIAR tanta coisa hahaha queria ser indiferente, mais serena quanto a algumas coisas.
Tenho pensado muito nisso mas é difícil mudar. Enquanto viver ainda vou me daparar com situações, muitos comportamentos, ou pessoas que vão me tirar do sério mas é CERTO que vou arranjar MIL VEZES mais situações, comportamentos e pessoas para AMAR. ;)
Essa palavra que tem como sinônimos: ter ódio a; detestar; aborrecer; sentir repugnância por ; abominar, é conjugada nas situações mais aleatórias. Ela carrega muita coisa negativa, um rancor, uma raiva, mas eu simplesmente não consigo não usá-la. Talvez por não ser uma das mais pacientes do mundo. Na verdade seria melhor definir como uma das mais impacientes do mundo. Enfim, vou escrever o aqui o que eu odeio pra um dia descobrir se o meu ódio reside em pontos em comum com de outras pessoas dentro das consideradas mais pacientes.
-ODEEEEEEEEEEEIO gente que se acha.
primeiro da lista pro resto da minha vida. Pseudo-meliantes e patricinhas ( ambos não tem NADA na cabeça, só pesam no poder dos músculos, da aparência e do dinheiro ) e Romários da vida. Pelo menos o Romário pode se achar mas tem uns que fizeram 1000 gols também, só que CONTRA e ainda agem como se fossem o Pelé. Quem se acha, mesmo podendo se achar superior, pra mim, perde TODO o mérito. To-di-nho. A Gisele Bündchen é o exemplo daquela que tem TUDO pra se achar, e por todas as entrevistas que vi com ela, é a mais comum do mundo.
E quer saber, isso sim que me faz admirar uma pessoa de feitos ou traços admiráveis. O fato de poder se achar mas optar pela HUMILDADE. Não resisto aos famosos humildes ou não famosos de grandes feitos ou traços. Com valores. Esses me tem na mão.
-ODEIO falsidade, mas graças a Deus a minha inteligência interpessoal já me faz detectar as cobrinhas no primeiro contato então não me surpreendem.
- ODEEEEEEEEEEEEIO cu doce ( não achei melhor expressão que essa). Porra esse aqui bate recorde. Junte todos os significados de odiar para entender melhor. Gente que primeiro tem que dizer que não pra se insistirmos dizer que sim me irrita PROFUNDAMENTE. Não, não perco meu tempo com gente assim. Falou não então eu falo "azar o seu, tchau"... e o fogo é ainda ouvir.. "ai como você é grossa."
-ODEIO mesquinharia. Dinheiro é papel e isso não significa que quem tem deve ostentar, mas se recusar a pagar alguns CENTAVOS a mais num restaurante ao dividir uma conta entre amigos é deplorável.
-odeio claridade direto nos olhos ( tenho fotofobia e não enxergo NADA quando isso acontece)
-odeio esperar mas não consigo fazer com que os outros não me esperem, estou sempre atrasada
-odeio estar sempre atrasada e fazer os outros esperarem
-odeio ter que repetir mais de uma vez o que eu falei
- odeio quando as pessoas repetem mil vezes a mesma coisa quando eu já entendi na primeira ( minha mãe ainda não entendeu isso)
-odeio acordar cedo mas odeio quando acordo muito tarde.
-odeio sentir muito calor ou muito frio.
-odeio gente depressiva sem motivos reais. Bad hair day, estar gorda e não ter roupa não são motivos reais. Não são os fatos, mas como vc lida com os fatos.
- odeio gente COMUM, que "vai levando a vida" sem nenhum objetivo, sonhos ou projetos.Pessoas que seguem padrões.
- odeio quando se metem em alguma decisão minha, quando eu não tenha perguntado a opinião.
-odeio não poder escolher a música quando ando de carona, principalmente se o motorista for meu irmão que só ouve rock que me da cor de cabeça
-odeio ficar sem dinheiro
- ODEEEEEEEEIO ter que pedir dinheiro pros meus pais.
-odeio ter que pedir qualquer coisa a alguém. Prefiro sempre insinuar até que a pessoa então se ofereça.
-ODEEEEEIO engarrafamento, ainda mais o trajeto Lagoa-Barra as 7 da noite.
-ODEIO quem pede desculpas e volta a errar NA MESMA COISA. Porra, desculpa é uma vez e OLHE LÁ.
-Odeio quando o 'te amo" é usado para simplificar.
O número de palavras ECONOMIZADAS é de dar inveja ao maior dos capitalistas. Custa escrever ou falar ou demonstrar o porquê que você ama, ou o que te faz amar!?
- ODEIO TELEVISÃO. Justamente por ser uma das pessoas mais impacientes do mundo. Propaganda no clímax de um filme então me dá vontade de ir até a emissora quebrar tudo.
-odeio falar pros outros que eu to na TPM e eles ignorarem COMPLETAMENTE, e fazem questão de me irritar mais ainda e no final se emputecerem comigo e mandarem "...E dane-se que vc está de TPM, isso não justifica suas grosserias"
-odeio quando entram no meu quarto e não fecham a porta quando saem
-odeio peito de frango grelhado e todas as comidas light e sem gosto.
-odeio beber e ir pra casa depois.
-odeio quando não me atendem quando ligo, embora eu não atenda quase nunca quando me ligam, não ouço NUNCA.
-odeio colégio e todas aquelas matérias ridículas que nos obrigam a cursar por causa do vestibular. Depois de ter entrado na faculdade então esse ódio aumentou MIL VEZES. Nada é igual, pelo menos no curso que eu escolhi.
- odeio franceses. Não todos, mas a porcentagem dos que eu gostei é esmagada pela dos que eu não fui com a cara, ne com o cheiro.
-odeio esquecer, datas, objetos, o que eu ia falar.
-odeio a fila de banco, principalmente do Banco do Brasil. Aquilo é a maior falta de respeito do UNIVERSO. Eles partem do pressuposto de que ninguém tem VIDA, e mais o que fazer.
- odeio pessoas que falam que vão fazer e não fazem, que vão aparecer e não aparecem, que falam da boca pra fora.
- odeio correr atrás dos amigos e não sentir a reciprocidade esperada, odeio ainda mais quando cada um segue a sua vida, quando nos reencontramos me proete que não vão sumir de novo... e. puff... nem um mísero scrap.
-odeio mulher oferecida, mesquinha, fútil, fofoqueira, piranha, que não merece nem o amor da mãe
- odeio aqueles teimosos que se acham os donos da verdade e não admitem POR NADA nesse mundo que estão errados.
-odeio ver alguém triste e não conseguir arrancar nenhum sorriso, ou então não saber o que dizer pra confortá-la.
-odeio não saber do futuro e portanto me preocupar 24 hrs com o que pode vir a acontecer com as pessoas que eu amo.
-odeio barbeiragem, tipo não ligarem a seta ou se ligarem, ligarem pra um lado e ir pro outro, e gente lerda no trânsito.
-Odeeeeeeio a violência no Rio de Janeiro que me faz suspirar de pena.
- odeio quem fala mal do Brasil ou do Rio de Janeiro no entanto.
- odeio que a maioridade dos Estados Unidos seja 21, e por isso eu tenha deixado de fazer muitas coisas quando morei lá. Ou ter que ter feito escondido muitas coisas haha, dava trabalhooo!
-odeio gente gorda preguiçosa e relaxada resmungando sobre o físico. Eles não entendem
que, fora os que são obesos pq tem problema de saúde, eles só estão assim porque QUEREM.
- odeio ter ataque de alergia e ficar completamente dopada e não conseguir nem abrir os olhos
-odeio o capitalismo e seu consumismo exagerado e a falta de valores humanos estimulado por ele.
-odeio LERDEZA. GENTE LENTA que demora a entender as coisas, ou que fala devagar, ou demora a responder no Msn, Internet lenta entãooooo ohhh NEM SE FALA.
Por fim...
-ODEEEEEEEEEEEIO mais do que tudo ACIMA, ODIAR tanta coisa hahaha queria ser indiferente, mais serena quanto a algumas coisas.
Tenho pensado muito nisso mas é difícil mudar. Enquanto viver ainda vou me daparar com situações, muitos comportamentos, ou pessoas que vão me tirar do sério mas é CERTO que vou arranjar MIL VEZES mais situações, comportamentos e pessoas para AMAR. ;)
Inteligêcia é saber distinguir
Inteligência é a capacidade de fazer distinções. Dependendo do ambiente ou do contexto onde a pessoa está. No mato, o caipira é mais inteligente que o garoto da cidade.
Na praia, o surfista conhece os vários tipos de onda pelo nome. Um músico da pesada sabe distinguir detalhes do som musical que um leigo às vezes não está nem suspeitando. Se um bom médico vê o olho de um paciente ou pega no seu pulso, já saberá distinguir uma série de sintomas. E assim por diante.
Não pretenda ser o cara mais inteligente do mundo, mas também não se acomode em saber pouco. Seja "fera" no que você gosta de fazer.
A comunicação está ligada a um tipo de inteligência, a inteligência interpessoal. Para ser um bom comunicador, aprenda a distinguir os vários tipos de linguagem e aplique esses conhecimentos.
Fique ligado em bons livros, jornais, revistas, filmes, música, participe de cursos e palestras, esteja atento ao que acontece no mundo em que você vive. É assim que se desenvolve a sensibilidade e se amplia a inteligência.
(...) Todos nós somos ignorantes, só que em assuntos diferentes.
(...) Saber que não sabe, já é saber.
Texto e trechos do livro A magia da comunicação ( Dr. Lair Ribeiro )
Na praia, o surfista conhece os vários tipos de onda pelo nome. Um músico da pesada sabe distinguir detalhes do som musical que um leigo às vezes não está nem suspeitando. Se um bom médico vê o olho de um paciente ou pega no seu pulso, já saberá distinguir uma série de sintomas. E assim por diante.
Não pretenda ser o cara mais inteligente do mundo, mas também não se acomode em saber pouco. Seja "fera" no que você gosta de fazer.
A comunicação está ligada a um tipo de inteligência, a inteligência interpessoal. Para ser um bom comunicador, aprenda a distinguir os vários tipos de linguagem e aplique esses conhecimentos.
Fique ligado em bons livros, jornais, revistas, filmes, música, participe de cursos e palestras, esteja atento ao que acontece no mundo em que você vive. É assim que se desenvolve a sensibilidade e se amplia a inteligência.
(...) Todos nós somos ignorantes, só que em assuntos diferentes.
(...) Saber que não sabe, já é saber.
Texto e trechos do livro A magia da comunicação ( Dr. Lair Ribeiro )
domingo, 13 de julho de 2008
Dance ! Sem limitações, sem condições.
No inhibitions - make no conditions
Get a little outta line
I ain't gonna act politically correct
I only wanna have a good time (..)
We don't need romance - we only wanna dance
We're gonna let our hair hang down
Man! I Feel Like A Woman!
(Shania Twain)
Recomendo a melhor e mais barata terapia a todos: DANCE e/ou CANTE!
Sempre amei filmes de dança. Do clássico Dirty Dancing ao não muito conhecido Sob a luz da fama e dos mais recentes como No balanço do amor, Chicago, Se ela dança eu danço. Amo música e consequentemente AMO cantar e AMO dançar.
Simpatizo por músicas e não coletânias e bandas. Não entendo o porquê da maioria que gosta de rock não gosta de funk e pagode. Por que gostar de um tipo de música implica em desgostar de outro?
Quer dizer, é questão de momento. Eu amo dançar funk mas ouvir como passatempo não me agrada muito. Geralmente as músicas de pagode falam de amor, melancolia, dores de corno eu sei, mas não só por isso não são boas de ouvir. O ritmo é diferente de qualquer outro, tem sua singularidade. Aliás quantos rocks também não falam as mesmas coisas só que em inglês ?! Pior são as músicas complicadas que não se entende a letra e todos cultuam como se fizesse o maior sentido do mundo.
Eu tenho ouvidos para todos os gostos mas para dançar eu não troco UM funk de dois minutos por mil horas de trance/techno/tuntuntnosouvidos tocados pelo melhor dj do mundo no gênero.
Fechar os olhos e dançar como se ninguém estivesse olhando é difícil sem a ajuda de um desinibidor líquido ( alcóolico hah ) já que assim são esquecidas preocupações como o mico que você possa pagar, se você não está se empolgando demais, já afasta malas masculinos que não terão dúvidas de que vc não quer nada já que não há troca de olhares ( essa é a melhor parte! ), você não se preocupa se está esbarrando em alguém. Só ouve a batida e deixa seu corpo responder. Sem inibições. Sem limitações.
Deixe as regras do chamado comportamento ideal estabelecido pela sociedade fora da pista de dança.
Apenas...dance!
Get a little outta line
I ain't gonna act politically correct
I only wanna have a good time (..)
We don't need romance - we only wanna dance
We're gonna let our hair hang down
Man! I Feel Like A Woman!
(Shania Twain)
Recomendo a melhor e mais barata terapia a todos: DANCE e/ou CANTE!
Sempre amei filmes de dança. Do clássico Dirty Dancing ao não muito conhecido Sob a luz da fama e dos mais recentes como No balanço do amor, Chicago, Se ela dança eu danço. Amo música e consequentemente AMO cantar e AMO dançar.
Simpatizo por músicas e não coletânias e bandas. Não entendo o porquê da maioria que gosta de rock não gosta de funk e pagode. Por que gostar de um tipo de música implica em desgostar de outro?
Quer dizer, é questão de momento. Eu amo dançar funk mas ouvir como passatempo não me agrada muito. Geralmente as músicas de pagode falam de amor, melancolia, dores de corno eu sei, mas não só por isso não são boas de ouvir. O ritmo é diferente de qualquer outro, tem sua singularidade. Aliás quantos rocks também não falam as mesmas coisas só que em inglês ?! Pior são as músicas complicadas que não se entende a letra e todos cultuam como se fizesse o maior sentido do mundo.
Eu tenho ouvidos para todos os gostos mas para dançar eu não troco UM funk de dois minutos por mil horas de trance/techno/tuntuntnosouvidos tocados pelo melhor dj do mundo no gênero.
Fechar os olhos e dançar como se ninguém estivesse olhando é difícil sem a ajuda de um desinibidor líquido ( alcóolico hah ) já que assim são esquecidas preocupações como o mico que você possa pagar, se você não está se empolgando demais, já afasta malas masculinos que não terão dúvidas de que vc não quer nada já que não há troca de olhares ( essa é a melhor parte! ), você não se preocupa se está esbarrando em alguém. Só ouve a batida e deixa seu corpo responder. Sem inibições. Sem limitações.
Deixe as regras do chamado comportamento ideal estabelecido pela sociedade fora da pista de dança.
Apenas...dance!
sábado, 12 de julho de 2008
Quando mãe fala...
O primeiro passo para o arrependimento é dado quando não levo a sério o que minha mãe fala.
"Não deixe isso aí porque vai cair e quebrar". Eu acabo não tirando do lugar e bastam algumas horas para eu esbarrar naquilo e aquilo cair e quebrar.
"Não saia nunca sem dinheiro". Basta a primeira saída apressada pra eu esquecer o dinheiro e ter que rezar pra encontrar alguém conhecido para ter como voltar da faculdade.
"Minha filha não acenda o fogo e saia da cozinha pra fazer outra coisa porque você vai esquecer o fogo aceso e depois bau bau"
Perdi a conta de quantas vezes queimei a comida que deixava esquentando e de quantas vezes minha cozinha teria pego fogo se não fosse pela minha vó que sentia o cheiro de queimado e ia apagar as pressas.
" Não vai colocar um casaco?! Você vai morrer de frio!" Ha, a do casaco é clássica mas ninguém aprende. Saio sem o casaco e tremo de frio me arrependendo amargamente de ter mais de VINTE casacos no armário e não ter pego UM.
Ao longo dos meus 19 anos convivendo com a que é o maior exemplo daquela mãe perfeita descrita nos textos dos Dias das Mães, eu quebrei a cara muitas vezes e se ouvi "bem feito, eu te avisei" SEMPRE foi seguido do ombro pra eu chorar, e do ouvido pra ouvir minhas lamentações.
Implacável de novo, foi quando ela me avisou que eu ia pra faculdade e que a minha relação com meus amigos do colégio ia mudar. Eu simplesmente me recusava a sequer ouvir o início de uma conversa sobre tal mudança.
Eu tive um último ano no colégio per-fei-to. Fiz amizades per-fei-tas. As aulas eram de manhã, a tarde e até aos sábados. Fora isso ainda nos reuníamos em diversos eventos extra-curriculares: aniversários, outbacks, praia, piscinas, viagens e churrascos. O baque que sofri ao perder a convivênvia e ver cada um seguindo suas vidas sem se preocupar em manter contato foi muito forte.
Fui morar fora no primeiro semestre do ano que iria começar a faculdade e mesmo longe queria saber de tudo e todos. Receber notícias daqueles que eu amo e sentir a reciprocidade era melhor do que qualquer outra coisa. Infelizmente a reciprocidade não foi explícita como eu esperava e a verdade é que hoje parece que continuo na Califórnia. Quase não vejo o pessoal daquele ano maravilhoso mesmo todos morando no mesmo bairro.
A internet aproxima mas ao mesmo tempo distancia as pessoas. O comodismo de falar com alguém no msn substitui a presença física, substitui qualquer comunicação mais profunda.
ALGÚEM HÁ DE CONCORDAR comigo de que nada substitui a troca ao vivo de sorrisos, de energia. As manifestações para nos encontrarmos parte de mim na maioria das vezes, os telefonemas, os scraps, as mensagens, se não partirem de mim HA posso esperar sentada, posso deitar, rolar e NADA. De ninguém.
Minha mãe bem que me falou e mais uma vez nos ouvidos dela que eu vou me lamentar. Com certeza tais amigos não aguentam mais ouvir minhas lamúrias e minha indignação com o fato de ninguém dar notícia. Mas o problema é comigo já que eles estão fazendo nada mais nada menos do que o normal: seguindo suas vidas, fazendo novas amizades na faculdade,trilhando outros caminhos.... pois é, exatamente como a minha mãe me avisou.
Decidi que devo seguir meu caminho também sem pensar muito em como tão os outros. É difícil já que manter contato não requer NADA mais que UM MÍSERO minuto. Um "como vc vai" no scrapbook pode ser digitado em muito menos que isso. E ainda é de graça. A força de vontade diminui QUALQUER que seja a distância, e acredite se quiser, desse pessoal, tem gente que não mora NEM a UM quarteirão. =/
Quando mãe avisa, leve um pouco mais a sério. O arrependimento não mata mas corrói e consome suas energias durante todo o resto da vida.
"Não deixe isso aí porque vai cair e quebrar". Eu acabo não tirando do lugar e bastam algumas horas para eu esbarrar naquilo e aquilo cair e quebrar.
"Não saia nunca sem dinheiro". Basta a primeira saída apressada pra eu esquecer o dinheiro e ter que rezar pra encontrar alguém conhecido para ter como voltar da faculdade.
"Minha filha não acenda o fogo e saia da cozinha pra fazer outra coisa porque você vai esquecer o fogo aceso e depois bau bau"
Perdi a conta de quantas vezes queimei a comida que deixava esquentando e de quantas vezes minha cozinha teria pego fogo se não fosse pela minha vó que sentia o cheiro de queimado e ia apagar as pressas.
" Não vai colocar um casaco?! Você vai morrer de frio!" Ha, a do casaco é clássica mas ninguém aprende. Saio sem o casaco e tremo de frio me arrependendo amargamente de ter mais de VINTE casacos no armário e não ter pego UM.
Ao longo dos meus 19 anos convivendo com a que é o maior exemplo daquela mãe perfeita descrita nos textos dos Dias das Mães, eu quebrei a cara muitas vezes e se ouvi "bem feito, eu te avisei" SEMPRE foi seguido do ombro pra eu chorar, e do ouvido pra ouvir minhas lamentações.
Implacável de novo, foi quando ela me avisou que eu ia pra faculdade e que a minha relação com meus amigos do colégio ia mudar. Eu simplesmente me recusava a sequer ouvir o início de uma conversa sobre tal mudança.
Eu tive um último ano no colégio per-fei-to. Fiz amizades per-fei-tas. As aulas eram de manhã, a tarde e até aos sábados. Fora isso ainda nos reuníamos em diversos eventos extra-curriculares: aniversários, outbacks, praia, piscinas, viagens e churrascos. O baque que sofri ao perder a convivênvia e ver cada um seguindo suas vidas sem se preocupar em manter contato foi muito forte.
Fui morar fora no primeiro semestre do ano que iria começar a faculdade e mesmo longe queria saber de tudo e todos. Receber notícias daqueles que eu amo e sentir a reciprocidade era melhor do que qualquer outra coisa. Infelizmente a reciprocidade não foi explícita como eu esperava e a verdade é que hoje parece que continuo na Califórnia. Quase não vejo o pessoal daquele ano maravilhoso mesmo todos morando no mesmo bairro.
A internet aproxima mas ao mesmo tempo distancia as pessoas. O comodismo de falar com alguém no msn substitui a presença física, substitui qualquer comunicação mais profunda.
ALGÚEM HÁ DE CONCORDAR comigo de que nada substitui a troca ao vivo de sorrisos, de energia. As manifestações para nos encontrarmos parte de mim na maioria das vezes, os telefonemas, os scraps, as mensagens, se não partirem de mim HA posso esperar sentada, posso deitar, rolar e NADA. De ninguém.
Minha mãe bem que me falou e mais uma vez nos ouvidos dela que eu vou me lamentar. Com certeza tais amigos não aguentam mais ouvir minhas lamúrias e minha indignação com o fato de ninguém dar notícia. Mas o problema é comigo já que eles estão fazendo nada mais nada menos do que o normal: seguindo suas vidas, fazendo novas amizades na faculdade,trilhando outros caminhos.... pois é, exatamente como a minha mãe me avisou.
Decidi que devo seguir meu caminho também sem pensar muito em como tão os outros. É difícil já que manter contato não requer NADA mais que UM MÍSERO minuto. Um "como vc vai" no scrapbook pode ser digitado em muito menos que isso. E ainda é de graça. A força de vontade diminui QUALQUER que seja a distância, e acredite se quiser, desse pessoal, tem gente que não mora NEM a UM quarteirão. =/
Quando mãe avisa, leve um pouco mais a sério. O arrependimento não mata mas corrói e consome suas energias durante todo o resto da vida.
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Ph.D em Sofrimento Futebolístico : eu sou
"Posso morrer pelo meu time
Se ele perder, que dor, imenso crime
Posso chorar se ele não ganhar
Mas se ele ganha, não adianta
Não há garganta que não pare de berrar"
( É Uma Partida De Futebol- Samuel Rosa e Nando Reis)
"Fanatismo.: fanático é aquele que segue cegamente uma doutrina ou partido, o termo não está ligado unicamente a doutrinas políticas ou religiosas, pois tudo aquilo que leva o indivíduo ao exagero é considerado como forma de fanatismo."
Chorar copiosamente porque 11 jogadores correram atrás de uma bola por noventa
minutos e não conseguiram um placar suficiente pra seguir num campeonato ou para
ganharu ma taça, certamente... é exagero. É fanatismo, portanto, declaro que sou fanática.
A minha vida não seria a mesma sem o futebol. Os esportes coletivos sempre me
atraíram não sei bem o porquê. Na verdade nunca me interessou a competição e a
obrigatoriedade de ter um vencedor. Os prêmios e os louros vão só para o primeiro
lugar e o "importante é participar" só mesmo no Xuxa Park, assim há sempre mais pessoas tristes e desamparadas do que felizes, e essa proporção não nunca me agradou. Perder, mas ter lutado até o fim para mim é mais enriquecedor do que a própria vitória que, assim como um elogio recebido, não te ensina nada novo.
Comecei a amar o esporte coletivo porque era na aula de Educação Física que ia encontrar o prazer, inexistente em aulas de Química e Matemática. Seria também a única aula que poderia falar alto sem ser repreendida e que melhor ainda, a nota era de participação. A contagem regressiva para dar o sinal para tal aula, pra mim, era dotada da mesma expectativa existente na contagem do reveillon, para o ano novo.
Alguns usavam o intervalo para lanchar, se encontrar com alunos de outras turmas, jogar conversa fora, fofocar. Eu não. Logo de manhã quando chegava já olhava no quadro de avisos de quem era a quadra. Alguma troca de quadra masculina no dia que teria que ser feminina era o bastante pra eu fazer um escarcéu até ter o "mando de campo" que nos era de direito. Pouco me importava se ia subir para aula completamente suada, com os cabelos emaranhados, os pés cheios de bolha e com fome, porque não dava tempo de jogar e comer. Como disse antes, não me importava muito se tinha ganhado todas as partidas, mas se os jogos femininos estava finalmente melhorando tecnicamente. Ser a melhor quando os outros não sabem jogar muito bem nunca deveria encher o ego de ninguém. Pelo menos sempre tive essa consciência. Dar o passe pra alguém fazer "aquele" gol sempre me deixou mais feliz do que um gol de minha autoria, principalmente porque eu não consigo ver o meu sorriso, o dos outros eu vejo. Inclusive, foi através dessas peladas no colégio que fiz algumas das que são as minhas melhores amigas hoje em dia. Também fiz as minhas "inimigas" nessa época que não vão muito com a minha cara até hoje, mas aí o problema é da falta de espírito esportivo delas, então nada posso fazer.
O meu amor pelo futebol foi aumentando, e como quem pratica um esporte não pode deixar de acompanhar aqueles que o praticam por profissão, seja para se aprimorar ou então simplesmente pelo prazer que sente de assistir, eu de repente entrei para o que é de fato o maior time do Brasil : time dos Fanáticos Por Futebol. Mas especificamente fanática pelo Botafogo. Meu pai é botafoguense mas tinha se desiludido com o meu irmão mais velho que só se interessava por vídeo-games e talvez hoje ainda, com 21 anos, ainda não saiba o que é tiro livre indireto. Ou seja, meu pai não se preocupou em passar a paixão alvinegra, e por incrível que pareça foi aí que ela me tomou completamente.
Passei então a ser aquela que gastava horas convencendo o pai cansado do trabalho a dirigir até o Caio Martins, em Niterói, e a que ouvia quando depois de tudo o Botafogo ainda perdia. Aquela que assistia aos jogos da Segunda divisão, rezando mais do que uma freira reza em meses, só durante o jogo. Os jogos no Luso-Brasileiro, Maracanã. Aquela primeira a ligar pra comprar os Pacotes do Brasileirão, a que sentava religiosamente na frente da TV às 16 horas de Domingo, ou as quartas-feiras a noite. A fanática.
Como falei no início, a conquista do título pra mim não é o mais importante. Claro que ver o Botafogo campeão carioca em 2006 no Maracanã foi impagável. Em 2007 mesmo morando fora do Brasil, acompanhar os jogos via rádio on line e constatar que podíamos sim lutar para ganhar títulos e não só para não cair no Brasileirão, foi muito animador. O baque que sofri na final do Campeonato Carioca de 2007, contra o Flamengo, foi um marco na minha vida e aumentou um amor que pra mim não tinha como aumentar mais. Aumentou também a minha antipatia pelo Flamengo, que também já era em nível elevado. Uma vitória sem mérito é pior que uma derrota.Por que jogar todos os valores no lixo para cultuar a vitória a qualquer preço, mesmo se ela não tiver sido limpa?!
Chorei sim. E não foi pouco, Porque o juiz anulou o gol legal do Dodo e ainda o expulsou. Chorei porque nosso time jogava muito melhor. Chorei porque o elenco e o técnico mereciam o título. Chorei porque meu pai, minha mãe e minha irmã choravam no Nextel, sentados nas cadeiras azuis do Maracanã. Chorei porque o Botafogo me faz sentir o que nenhum outro time me faz sentir. Um nó na garganta. Um arrepio quando a torcida canta, mesmo que ela seja
composta só por mim pela minha irmã mais alguns amigos meus e o Perivaldo.
Por que o culto a títulos se os verdadeiros torcedores aparecem nos tempos difíceis?! Por que não escolher pelo o que tal time te faz SENTIR ?! Excluindo os fanáticos, torcida em maior quantidade adere também a maior quantidade de pela-sacos que seguem a cultura de ter que torcer pra algum time. QUALQUER UM que se incomode o mínimo com o modismo no futebol acha difícil de aturar.
É burrice aderir as cores de um time que "não ganha nada, time de sofredor" que não é campeão do mundo e nem sequer bicampeão brasileiro. Mas, quantas vezes não lemos ou ouvimos que devemos seguir o nosso coração e não a razão ?! Sigo meu coração. Fogão, meu amor, minha paixão.
Minha vida não seria a mesma sem as emoções que esse esporte coletivo proporciona. Sem as emoções que transbordam quando se torce para um time de futebol, por amor. Troco fácil toda uma constelação pela estrela solitária. A única estrela que só deixará de brilhar se um dia a luz do Sol apagar.
Se ele perder, que dor, imenso crime
Posso chorar se ele não ganhar
Mas se ele ganha, não adianta
Não há garganta que não pare de berrar"
( É Uma Partida De Futebol- Samuel Rosa e Nando Reis)
"Fanatismo.: fanático é aquele que segue cegamente uma doutrina ou partido, o termo não está ligado unicamente a doutrinas políticas ou religiosas, pois tudo aquilo que leva o indivíduo ao exagero é considerado como forma de fanatismo."
Chorar copiosamente porque 11 jogadores correram atrás de uma bola por noventa
minutos e não conseguiram um placar suficiente pra seguir num campeonato ou para
ganharu ma taça, certamente... é exagero. É fanatismo, portanto, declaro que sou fanática.
A minha vida não seria a mesma sem o futebol. Os esportes coletivos sempre me
atraíram não sei bem o porquê. Na verdade nunca me interessou a competição e a
obrigatoriedade de ter um vencedor. Os prêmios e os louros vão só para o primeiro
lugar e o "importante é participar" só mesmo no Xuxa Park, assim há sempre mais pessoas tristes e desamparadas do que felizes, e essa proporção não nunca me agradou. Perder, mas ter lutado até o fim para mim é mais enriquecedor do que a própria vitória que, assim como um elogio recebido, não te ensina nada novo.
Comecei a amar o esporte coletivo porque era na aula de Educação Física que ia encontrar o prazer, inexistente em aulas de Química e Matemática. Seria também a única aula que poderia falar alto sem ser repreendida e que melhor ainda, a nota era de participação. A contagem regressiva para dar o sinal para tal aula, pra mim, era dotada da mesma expectativa existente na contagem do reveillon, para o ano novo.
Alguns usavam o intervalo para lanchar, se encontrar com alunos de outras turmas, jogar conversa fora, fofocar. Eu não. Logo de manhã quando chegava já olhava no quadro de avisos de quem era a quadra. Alguma troca de quadra masculina no dia que teria que ser feminina era o bastante pra eu fazer um escarcéu até ter o "mando de campo" que nos era de direito. Pouco me importava se ia subir para aula completamente suada, com os cabelos emaranhados, os pés cheios de bolha e com fome, porque não dava tempo de jogar e comer. Como disse antes, não me importava muito se tinha ganhado todas as partidas, mas se os jogos femininos estava finalmente melhorando tecnicamente. Ser a melhor quando os outros não sabem jogar muito bem nunca deveria encher o ego de ninguém. Pelo menos sempre tive essa consciência. Dar o passe pra alguém fazer "aquele" gol sempre me deixou mais feliz do que um gol de minha autoria, principalmente porque eu não consigo ver o meu sorriso, o dos outros eu vejo. Inclusive, foi através dessas peladas no colégio que fiz algumas das que são as minhas melhores amigas hoje em dia. Também fiz as minhas "inimigas" nessa época que não vão muito com a minha cara até hoje, mas aí o problema é da falta de espírito esportivo delas, então nada posso fazer.
O meu amor pelo futebol foi aumentando, e como quem pratica um esporte não pode deixar de acompanhar aqueles que o praticam por profissão, seja para se aprimorar ou então simplesmente pelo prazer que sente de assistir, eu de repente entrei para o que é de fato o maior time do Brasil : time dos Fanáticos Por Futebol. Mas especificamente fanática pelo Botafogo. Meu pai é botafoguense mas tinha se desiludido com o meu irmão mais velho que só se interessava por vídeo-games e talvez hoje ainda, com 21 anos, ainda não saiba o que é tiro livre indireto. Ou seja, meu pai não se preocupou em passar a paixão alvinegra, e por incrível que pareça foi aí que ela me tomou completamente.
Passei então a ser aquela que gastava horas convencendo o pai cansado do trabalho a dirigir até o Caio Martins, em Niterói, e a que ouvia quando depois de tudo o Botafogo ainda perdia. Aquela que assistia aos jogos da Segunda divisão, rezando mais do que uma freira reza em meses, só durante o jogo. Os jogos no Luso-Brasileiro, Maracanã. Aquela primeira a ligar pra comprar os Pacotes do Brasileirão, a que sentava religiosamente na frente da TV às 16 horas de Domingo, ou as quartas-feiras a noite. A fanática.
Como falei no início, a conquista do título pra mim não é o mais importante. Claro que ver o Botafogo campeão carioca em 2006 no Maracanã foi impagável. Em 2007 mesmo morando fora do Brasil, acompanhar os jogos via rádio on line e constatar que podíamos sim lutar para ganhar títulos e não só para não cair no Brasileirão, foi muito animador. O baque que sofri na final do Campeonato Carioca de 2007, contra o Flamengo, foi um marco na minha vida e aumentou um amor que pra mim não tinha como aumentar mais. Aumentou também a minha antipatia pelo Flamengo, que também já era em nível elevado. Uma vitória sem mérito é pior que uma derrota.Por que jogar todos os valores no lixo para cultuar a vitória a qualquer preço, mesmo se ela não tiver sido limpa?!
Chorei sim. E não foi pouco, Porque o juiz anulou o gol legal do Dodo e ainda o expulsou. Chorei porque nosso time jogava muito melhor. Chorei porque o elenco e o técnico mereciam o título. Chorei porque meu pai, minha mãe e minha irmã choravam no Nextel, sentados nas cadeiras azuis do Maracanã. Chorei porque o Botafogo me faz sentir o que nenhum outro time me faz sentir. Um nó na garganta. Um arrepio quando a torcida canta, mesmo que ela seja
composta só por mim pela minha irmã mais alguns amigos meus e o Perivaldo.
Por que o culto a títulos se os verdadeiros torcedores aparecem nos tempos difíceis?! Por que não escolher pelo o que tal time te faz SENTIR ?! Excluindo os fanáticos, torcida em maior quantidade adere também a maior quantidade de pela-sacos que seguem a cultura de ter que torcer pra algum time. QUALQUER UM que se incomode o mínimo com o modismo no futebol acha difícil de aturar.
É burrice aderir as cores de um time que "não ganha nada, time de sofredor" que não é campeão do mundo e nem sequer bicampeão brasileiro. Mas, quantas vezes não lemos ou ouvimos que devemos seguir o nosso coração e não a razão ?! Sigo meu coração. Fogão, meu amor, minha paixão.
Minha vida não seria a mesma sem as emoções que esse esporte coletivo proporciona. Sem as emoções que transbordam quando se torce para um time de futebol, por amor. Troco fácil toda uma constelação pela estrela solitária. A única estrela que só deixará de brilhar se um dia a luz do Sol apagar.
sexta-feira, 4 de julho de 2008

Isso é o que a minha vó chama de ESPÍRITO DE PORCO. Pode ser traduzido para RECALQUE. Uma pena que quando ele entrou em campo não pôde usar a camisa do FLamengo que não chegou lah neh.....NADA apaga o chororô PATÉTICO do Bruno e do Obina quando foram desclassificados vergonhosamente no Maracanã LOTADO e das caras de babacas dos flamenguistas que foram no jogo contra o Boca.
Assim como o Guerrón, os flamenguistas ganharam um título com a derrota do Flurminense. Mais um aliás, tão merecido quanto todos seus outros ama(rouba)dos títulos. Título dos mais recalcados. Se o nome disso não é recalque, alguém me diz o que é.
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